segunda-feira, 12 de março de 2012

Ano 2012



Caros Leitores,
Depois de mais de um ano no inactivo, no que a contribuições neste blog se refere, apeteceu-me voltar a escrever. Apesar deste inactividade, tenho estado atento a tudo o que se relaciona com o mundo dos touros e, quanto a mim, existem vários assuntos que podem vir a colocar o futuro desta Festa que nós tanto amamos e idolatramos.
Começando por Espanha: neste defeso, o grande assunto que dominou a actualidade taurina foi a consertação de esforços de vários toureiros de 1ª fila (Juli, Perera, Ponce, Morante, Manzanares, Talavante, El Cid, Fandi, Cayetano e Cesar Jiménez), denominado como G10, em negociar os seus direitos de imagem pelas transmissões televisivas nas corridas de touros. Para este efeito, incumbiram a All Sports Management (ASM) de negociar com as empresas exploradoras das principais praças, os valores a repartir entre a empresa da praça e cada um dos toureiros intervenientes no espectáculo. A ideia em tese, parece-me boa e razoável, mas o momento e a forma não foi o mais adequado. E tanto assim é verdade que o empresário Simon Casas, da praça de Valencia, como represália, optou deliberadamente por não contratar os toureiros representados por apoderado independente, como são os casos de El Juli, Morante, Perera, Cayetano e Cesar Jimenez. Em Sevilha passou-se igual: ausências de El Juli e Perera bem como de Cayetano e Cesar Jimenez. Incompreensível como um toureiro como El Juli fica de fora de Valência e Sevilha, por questões de secretaria.
O resultado desta guerra entre toureiros e empresários são que os cartéis de Valência e Sevilha estão muito pouco rematados e com verdadeiro interesse.. Quem perde, no meio disto tudo, são os aficionados..
Espero e desejo que para as feiras de San Isidro, Pamplona, Bilbao e Saragoça toda esta problemática fique de vez sanada e possam estar os melhores pelo que fizeram no "ruedo" e não pelas manobras de secretaria...
Outro tema altamente nefasto é a proibição das corridas de touros na Catalunha, que entrou em vigor já este ano. Tratou-se de uma medida anti-democrática e totalitária dos anti-taurinos e dos separatistas catalães. Estou convencido que esta acéfala proibição será de vez abolida, pois neste momento já existem 500.000 assinaturas recolhidas, que permitirão dar a iniciativa legislativa de abolir a proibição. Para além disso, encontra-se pendente de decisão no Tribunal Constitucional espanhol a inconstitucionalidade desta proibição, para além de que o PP, que recentemente ganhou as eleições, ter incluído no seu programa de governo a defesa activa da festa dos touros.


Em Portugal: importa mencionar o importante papel da Pró-Toiro, plataforma verdadeiramente activa e pró-activa da defesa da festa dos touros no nosso País. Para já, com grande brilhantismo cerraram fileiras e impediram que uma rídicula petição de proibição das corrida de touros, apreentadas na AR e subscrita por cerca de 8.000 pessoas, fosse avante e fosse vetada em plenário da AR.