quinta-feira, 22 de abril de 2010

Fim de semana Sevilha


Pois é, caros leitores, apenas hoje tenho um pouco de tempo disponível para descrever em modo quase telegráfico a minha estadia em Sevilha.

Cheguei à cidade banhada pelo Guadalquivir ao final da tarde, ao som da pletórica actuação de El Juli na Maestranza no relato da Radio Andalucía Información. Nessa noite, eu e mais um grande amigo meu, andámos a tapear pelos bares à volta da Maestranza. Num desses bares, demos de caras com o matador Dávila Miura, o apoderado do homem da tarde, Roberto Dominguéz que acompanhavam uma não menos famosa Carmen Martinez-Bordiú, neta do General Franco.

Instalámo-nos num hotel no bairro de Sevilha que eu mais gosto. A Triana. Onde se congrega e junta o mais belo de Sevilha. Desde a magnífica vista do rio para a Giralda e Maestranza ,até à alegria e genuidade das suas gentes, passando pelos ínúmeres bares onde se pode ouvir um excelente flamenco ou bailar umas sevilhanas. Pela sua singularidade, destaco o bar "La Cañera". Quando tiver mais tempo, escreverei umas linhas sobre este simpático bar sevilhano.

Bom, mas voltando ao nosso tema. No sábado, a ilusão era máxima para a corrida, onde actuava Morante, Talavante e Luque, com touros de Gavira. Dos três, destaco a actuação de Talavante no seu terceiro touro. Já Morante, nada pode fazer com os dois touros que lhe calharam em sorte. De Luque destaco umas templadissimas verónicas e chiquelinas que realizou. Mas, no computo geral, a corrida foi má.

No domingo houve uma corrida de El Pilar em que se destacam os três ultimos touros do "encierro", infelizmente não totalmente aproveitados pelos matadores de serviço. Castella e Manzanares ainda conseguiram lograr uma orelha cada um. Já El Cid, não conseguiu estar por cima do seu opnente. Uma pena. Mas tenho a certeza que irá dar a volta por cima.
Fotografia: Michael Crousier



sexta-feira, 16 de abril de 2010

Rumo a Sevilha


A meio da tarde partirei rumo a Sevilha para estar presente nas corridas de sábado e domingo. Apetece-me bastante ver em acção o génio de Morante, a imprevisibilidade de Talavante, a elegância de Manzanares e a esquerda de El Cid. As ilusões são máximas. Oxalá os touros colaborem.

Espero que o mau tempo previsto dê tréguas. De qualquer modo, vou equipado para a chuva que vai cair quase de certeza na bela e única Maestranza.
Fotografia: Arjona

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Carta aberta a Manuel Jesus "El Cid"


Meu caro Manuel,

Antes de mais, quero felicitar-te pelo prémio que recebeste no passado dia 8 de Abril. Este prémio - "Oro Taurino de Antique Theatre" - reconheceu-te como o matador de touros que mais se destacou na última década na Real Maestranza de Sevilha. A isto tudo não são alheias as tuas 4 saídas pela "Puerta del Principe". É um prémio justíssimo. Os meus parabéns, caro Manuel.

Não nos conhecemos pessoalmente. Mas isto não impede que te escreva algumas linhas de incentivo.

A primeira vez que te vi ao vivo foi a que me marcou mais. Como não poderia deixar de ser, foi em Sevilha, Manuel. Na tua praça. Perante os teus paisanos. Em Setembro de 2006, lidaste pela primeira vez em Sevilha, numa praça de tanta responsabilidade, 6 touros. Jamais me esquecerei o romper do "paseillo". Tu, sozinho, pronto a enfrentar o mundo. O resultado, como bem sabes, foi um enorme êxito. Pela primeira vez assisti à consagração de um toureiro na Real Maestranza.

Passado uns meses, como se não bastasse, ainda assumes um desafio maior. Matar 6 vitorinos em Bilbao. O desafio foi amplamente superado e, uma vez mais, abriste a Porta Grande de uma praça bastante exigente e com touros, também eles, muito exigentes.

Sei que 2008 e 2009 não foram temporadas redondas para ti. Por isso, caro Manuel, nunca te esqueças daquilo que já fizeste e do que és ainda capaz de fazer. Espero muito sinceramente que hoje na Real Maestranza consigas dar um murro em cima da mesa e dizer ao mundo taurino que continuas bem vivo e cheio de ganas de triunfos. Oxalá o teu lote de Victorinos seja propício para estares "a gusto delante del toro" e mostrar quem é o verdadeiro El Cid.

Mucha suerte para hoy torero!

Recebe um abraço amigo,

BCS

Foto: Manón

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dia 13


Se para algumas pessoas os dias 13 são considerados dias de sorte, para o toureiro mexicano Arturo Macias os dias 13 não são mais do que puro azar. Depois de ter sido colhido em Valência no passado dia 13 de Março, eis que, precisamente decorrido um mês deste percalce, a 13 de Abril, em Sevilha, torna a ser colhido de forma grave por um touro Palha.
O debute nas arenas espanholas tem-se revelado um autêntico calvário para este matador, pouco habituado ao andamento do touro europeu. Não entendo a ideia de colocar Arturo Macias numa corrida com touros tão exigentes e avisados como são os da ganadaria Palha.
Falha de planeamento ou falta de candidatos para ocupar o lugar?
Por outro lado, e tal como refere Carlos Crivell na sua crónica, "(...) la cornada de un torero es la expresión de máxima entrega de un lidiador en el ejercicio de su profesión. De ahí que hacer hincapié en los aspectos negativos del espectáculo, cuando un torero ha derramado su sangre sobre el albero, tiene mucho de crueldad. Pero la Fiesta de los toros no tiene sentido sin el riesgo. Es verdad que aún en este siglo XXI, tan desnaturalizado por tantos motivos, el toro hiere y puede segar la vida de un torero. La sangre de Macías le dio sentido a la tarde, que hasta entonces era de una pobreza extrema, ya por el juego de lo de Palha, y - hay que decirlo - por las carencias puntuales de los diestros".
Acrescentando ainda que "La noticia que se recordará será la cornada. Y debe proclamarse que es una noticia afortunada, porque maquilla lo que fue un festejo pésimo de principio a fin. Fue una sangre purificadora. Gracias a ella, lo que fue soporífero acabó en grandeza, porque el torero herido es la gran verdad del toreo. Si no hubiera heridos, nada tendría sentido".
Reforço esta última ideia: a grandeza e a verdade do toureio encontra-se no toureiro ferido. Sem o risco e o perigo nada teria sentido numa corrida de touros.
Fotografia: Arjona

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Os Palhas chegam a Sevilha



Um imponente conjunto de 7 touros da legendária ganadaria Palha acabam de ser aprovados pelas autoridades maestrantes para a corrida de amanhã em Sevilha.

A terna será composta por Serafín Marín, Arturo Macias e Ivan Fandiño. Cumpre destacar a o debute do toureiro mexicano Arturo Macias em Sevilha. Não se avizinha tarefa nada fácil para os matadores.

Esta semana de "preferia" sempre está associado às denominadas ganadarias duras e toureiros de segunda linha, mais modestos e que necessitam dar um toque de atenção para melhorar a sua situação profissional.

Uma pena que a maioria das figuras se recusem a tourear corridas deste tipo e deêm preferência ao encaste Domecq.

Isto são touros a sério!

Coleta


A coleta, chamada também antigamente como "castañeta", é o que se coloca por detrás da cabeça do toureiro de cor negra, em forma redonda e feita de cortiça. Tem uma dupla função:
i) protege o toureiro de um possível golpe na cabeça ao cair;
ii) o simbolismo da coleta: desde que os toureiros começam de novilheiros e recebem a alternativa como matador de touros e até à sua retirada é quando se corta o desprende a coleta, com a qual deixam de ser toureiros de forma simbólica.
Esta pintura é de Paco Sanz. Algum dos caros leitores sabe qual o "torero" desta pintura?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Feira de Abril 2010


A Feira de Abril em Sevilha arranca hoje. Até ao próximo dia 25 e sempre às 18:30 (hora espanhola) haverá touros na praça da Real Maestranza de Sevilha.

É inevitavelmente um dos ciclos mais importantes da temporada taurina. Sevilha dá categoria e prestígio a um toureiro. Afortunados os toureiros que se encontram anunciados nos diversos cartéis. Sair pela mítica "Puerta del Principe" é o sonho e o objectivo principal de todos os que pisam o "ruedo maestrante".

Para o aficionado, viver uma tarde de touros na praça da Real Maestranza significa viver uma experiência singular. Para além da beleza arquitectónica do lugar, destaco os afamados silêncios da praça e o "bieeeeeeeeen" tão característico do público.

Sevilha respira, vive e sente o toureio!

Pintura: Joaquin Sorolla
Legenda: "La Maestranza. Los Toreros" (1915)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

José Bergamin - Illo y Romero


Pintura: Ramón Gaya
Legenda: retrato de José Bergamín (1961)

¿Qué opina la blogosfera taurina?


O blog amigo El Toro de la Jota (http://www.eltorodelajota.com) promove desde o dia 3 de Fevereiro uma iniciativa destinada a dinamizar a blogosfera taurina e apresentar cada um dos blogs e respectivos blogueros taurinos existentes com o fim de conhecermos os gostos e as preferências de cada um e criar assim um ambiente de debate entre todos, tal como refere o administrador do mencionado blog.

Tal iniciativa, como não poderia deixar de ser, é facultativa. O questionário poderá ser obtido no e-mail eltorodelajota@gmail.com.

Apesar deste blog ser bastante recente, o administrador da iniciativa considerou que o blog Arte do Toureio "(...) ya rebosa contenido de calidad y plasma en fotografías verdaderas obras de arte en imágenes (..)".

Pelo significado e pelo estímulo que constituem tais palavras deixo aqui expressamente o meu agradecimento e reconhecimento ao administrador do blog El Toro de la Jota.

Merece sem dúvida uma "gran ovación", razão pela qual esta fotografia é para ele dedicada.

Como curiosidade deixo aqui as minhas respostas ao questionário.

1. Un toro… “Beato”, de Victoriano del Río, ultimo toro lidiado en Madrid por Esplá
2. Un encaste… Santa Coloma
3. Una ganadería… Victorino Martin
4. Un ganadero… João Folque de Mendonça
5. Una finca… Adema (Palha) Galeana (Murteira Grave)
6. Fundas si, Fundas no… No
7. Un torero… Morante de la Puebla
8. Un torero retirado… Jose M. Arroyo “Joselito”
9. Un subalterno… Domingo Navarro
10. Un picador… Ninguno
11. Un novillero… Sin preferencia
12. Capote o muleta… Los dos
13. Un tercio… muleta
14. Un quite… Verónicas
15. Un muletazo… al natura
l16. Una plaza de toros… Maestranza de Sevilla
17. Tendido o Grada… Tendido
18. Sol o Sombra… Sol
19. Una Feria… Abril
20. Madrid o Sevilla… Sevilla
21. España o Francia… España
22. Un blog… Blog de fotos (Manón)
23. Mundotoro o Burladero… http://www.detorosenlibertad.com/
24. José Tomás o Ponce… Ponce
25. Morante o Cayetano… Morante
26. Castella o Perera… Castella
27. Manzanares o Talavante… La majestuosidad del primero y el sitio que pisa el segundo
28. Una empresa… Ninguna
29. Un empresario… Simón Casas
30. Un famoso… Picaso
31. Un apoderado… Roberto Domínguez
32. Un periodista… José Antonio del Moral
33. Un libro… Filosofía de las corridas de toros, Francis Wolf
34. Un pasodoble… Opera Flamenca
35. Aplausos o 6Toros6… 6Toros6
36. Un programa de TV… Tendido Cero
37. Un programa de radio… Ninguno
38. Una sorpresa para el 2010… Daniel Luque
39. Una decepción para el 2010… Cayetano Rivera
40. Un deseo para el 2010… que aparezca la mano zurda de Manuel Jesus “El Cid”

Fotografia: Manón
Legenda: Festival de Homenagem a D. Rafael de Paula, Madrid, 2006

terça-feira, 6 de abril de 2010

Daniel Luque - Aposta falhada



À semelhança do ocorrido o ano passado com Talavante na mesma data, a encerrona de Daniel Luque foi um fiasco em toda a linha. De Domingo de Resurreição passou a ser "Domingo de Cruxificação" para o jovem toureiro.

Apenas espero que Luque possa levantar a moral e estar a postos para os compromissos de responsabilidade que estão à porta, nomeadamente Sevilha e Madrid.

Ânimo torero!


Fotografia: Manón

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pregón Taurino de Sevilha - o magistral discurso de Francis Wolff



"¡Sevilla, Sevilla! El centro del mundo en Domingo de Resurrección. El nombre de la tierra prometida del Toreo. Silencios escalofriantes que escuché en el albero de la Maestranza. La corrida de toros no es sólo una obra trágica sino un arte total. La Tauromaquia está por encima de de cualquier arte porque es verdadera. El arte del instante que dura. Arte de la realidad efímera. Soñamos despiertos cuando la verdad se hace obra. Otras artes aspiran a volverse tan reales como el toreo sin dejar de ser imaginarios. En Sevilla se encuentra la alianza entre el arte y la realidad.

Nimeño II, primer gran torero francés. Pasaron varios siglos para que un torero francés, Sebastián Castella, cortara dos orejas en 2006 en Sevilla. El torero sufre el miedo primero y luego llegan los honores. Pero el mundo del pregonero es al revés. Han atravesado los siglos conceptos que contemplamos cada tarde en la arena. Los toreros también son miles de cosas y son hombres como usted y como yo. Sin embargo, durante unos minutos milagrosos, son el torero encarnado, allí mismo, en la arena frente a nosotros. Vemos la misma idea de torero sin haber leído a Platón.

¡Torero, torero! La tauromaquia es platónica. Está delante de nosotros un torero grande para siempre. No conocemos caso alguno de un hombre de carne y hueso al que le vivan. El Tato y Pepín Liria rivalizaron en heroísmo en 1997 en la Maestranza. Otro filósofo, Aristóteles, dijo que el bien supremo al que se puede aspirar es aspirar a todas sus posibilidades. Los aficionados conocemos al toro bravo que expresa toda su potencia en el ruedo, donde bravura se actualiza. La bravura de pasiva se vuelve activa. Esto es lo que nos descubre el toro precisamente. El ruedo es el territorio lleno de vida en donde el toro libra su último combate para defender su libertad que siempre le ha sido suya.

En el niño se encuentra el origen del arte con la plastilina, un material natural en donde hace su propio mundo. El toreo da forma a la materia. En la lucha contra el toro, su aliado es el toro, que es el material de su arte, sometiendo la embestida de un animal bravo contra su propio instinto. El arte puede ser un simple, inmenso, eterno pase de un natural que apenas deje en la arena. Aquel natural de Fernando Cepeda perduró en nuestra cabeza 8 años, hasta que Talavante lo prolongó aún más. El toreo incluye la forma, el ritmo, el tiempo. Morante, en cada serie en 1999, era el soplo único que a la forma le daba. Joselito abrió la Puerta del Príncipe el 1997 tras presentar un monumento de obra de arte. O José Tomás. Cada hombre debe hacer lo mejor que pueda en su función asignada. Cuatro funciones de un torero: valor, dignidad, dominio de sí mismo y lealtad. El torero como hombre es el que no sufre los efectos de la pasión del miedo. La dignidad, la vergüenza, el torero jamás puede perder la compostura, pues se presenta en carne y hueso frente al toro y es la representación de sí mismo frente al público. El Juli y el dominio total de la técnica. El combate en el ruedo es una moral. El derecho a matar al toro se paga con el riesgo a morir en el ruedo. Sólo pueden ser toreros cuando se entregan con toda lealtad. Matar sí, pero frente a frente. Ser siempre el mismo, pase lo que pase.

El sabio epicúreo se satisface con poco, el placer físico y el espiritual. No hay buena corrida sin el placer de la discusión posterior. Nuestros mejores amigos nunca ven la misma corrida. La sensación de lo imposible, transforma lo imposible a lo posible, los toreros reúnen cualidades contrarias. Diferencia entre placeres en movimiento y placeres en reposo de la teoría epicúrea. A cada instante en el ruedo, el torero se pone en el sitio, pero con un leve giro en la muñeca, unos momentos de tensión se convierten en momentos de alivio, el miedo aplacado.

Estamos en un mundo en el que la perfección de la forma ha hecho desaparecer el peligro. Sentimiento de eternidad frente a la perfecta armonía. La más cruda realidad de la muerte con la belleza más pura. La tauromaquia construye placer con su cualidad contraria. Pero la mejor razón es que ¡Los toros nos gustan, llevemos a nuestros primos catalanes y gallegos! Somos todos los toreros juntos. ¡Sevilla, Sevilla! ¡Torero, torero!"


Pintura: Paco Sanz

domingo, 4 de abril de 2010

Arte de Morante



Magnífica reportagem no El País sobre "el último exponente de la magia en el toreo": José António "Morante de la Puebla".

Fotografia: José Ramón Lozano

sábado, 3 de abril de 2010

Pregón Taurino de Sevilha



Em tempos de fortes ataques à Festa, tal como está sucedendo na Catalunha com a discussão ridícula sobre a abolição das corridas de touros, a Real Maestranza de Caballería de Sevilla permitiu a transmissão do Pregón Taurino por televisão que poderá ser seguido em todo o mundo através da web http://www.giraldatv.es/, no dia 4 de abril (domingo de páscoa) às 10h30.

Este acto estará a cargo do prestigiado filósofo francês Francis Wolff.

Corrida Picasiana



Esta tarde, às 18:30 (hora espanhola), poderá ser visto em directo pela televisão (http://www.radiotelevisionandalucia.es/tvcarta/impe/portadaDirecto), a 2ª Corrida Picassiana que decorrerá na praça de touros "La Malagueta", em Málaga. O cartaz é composto por Javier Conde, Manuel Jesus "El Cid" e David Fandilla "El Fandi". Os touros são de Luis Algarra.

Um festejo singular que estará rodeado da estética do genial pintor, Pablo Ruiz Picaso.

Domingo de Resurreição




Uma das jornadas mais emblemáticas do calendário taurino é, sem dúvida, o Domingo de Resurreição.

Na vizinha Espanha temos cartéis de grande qualidade em Sevilha, Madrid e Málaga, todas praças de primeira categoria.

Em Sevilha temos touros de Daniel Ruiz para Morante de la Puebla, José Maria Manzanares e Miguel Angel Perera. De Morante espera-se muita arte e "toreria" naquela que é a sua "plaza. Já o alicantino Manzanares irá tourear infiltrado com analgésicos pois foi-lhe diagnosticado a semana passada uma hérnia discal que lhe afecta a perna esquerda. Veremos se tal condicionante afectará o seu toureio elegante e majestuoso. De Perera aguarda-se que começe a pontuar em Sevilha depois da sua ausência o ano passado.

Em Madrid, surge a primeira grande aposta do ano. O jovem Daniel Luque irá encerrar-se com 6 toros de distintas ganadarias (Juan Pedro Domeq, Núñez del Cuvillo e Puerto de San Lorenzo. O sevilhano após ter triunfado em Castellón e sofrido uma cornada de alguma gravidade em Valência, tem uma verdadeira prova de fogo e um teste real às suas capacidades de ser figura do toureio. Espera-se que os touros seleccionados não falhem na hora da verdade.

Em Málaga haverá dupla jornada. Pela manhã, haverá "rejones". Frente a frente estarão os dois melhores cavaleiros da actualidade. Pablo Hermoso de Mendonza e Diego Ventura.

Pela tarde, o primeiro enfrentamento José Tomás-Castella. Se repetirá posteriormente, por agora, em Nimes e Madrid. Outro aliciante deste festejo prende-se com a reaparição de El Tato, oito anos depois. Os touros são da ganadaria Núñez del Cuvillo.

No sul de França (Arles) cumpre destacar a dupla jornada para este dia. Touros de Ana Romero para Antonio Ferrera, Joselito Adame e Román Pérez. E touros de Miura para Juan José Padilla, Rafaelillo e Mehdi Savalli. Apesar de os toureiros não serem de primeira fila, há a registar as ganadarias eleitas. Mais touro.

Finalmente, uma última nota. A ausência de festejos nesta dia tão emblemático nas praças mais importantes de Portugal (Lisboa, Santarém, Vila Franca de Xira). Uma triste realidade.

Fotografia: Manón


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Semana Santa






Como nos encontramos na semana mais santa de todo o ano, partilho com os caros leitores alguns registos fotográficos que atestam a enorme relação que existe entre a religião e o toureio.


Fotografias: Manón e Paloma Aguilar

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sombra de Las Ventas



Uma das fotografias que mais gosto da praça mais importante do Mundo.


Fotografia: dbc photo Ajalvir